O céu da boca | Marise Berg Ayurveda
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O céu da boca

Guia de nutrição para o corpo e a consciência

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A alimentação é um ato sagrado, fonte de energia para corpo, mente e alma. Os alimentos e a forma como os consumimos estão intimamente relacionados à vitalidade.

 

Nesta obra, o leitor é convidado a repensar o ato de comer de uma maneira mais consciente. Resultado de 13 anos de pesquisa e estudos, “O céu da boca” é um livro feito para todos que anseiam por longevidade saudável.

 

De maneira didática e ilustrada, a obra conta a trajetória da autora em sua própria busca, além de apresentar informações sobre as propriedades nutricionais dos alimentos, para que o leitor entenda a função nutricional de cada um e possa optar com autonomia e sabedoria, sem neuras e modismos nutricionais.

 

O guia mostra também como montar um cardápio saudável e criativo com muitas receitas, extremamente saborosas.

São 108 opções preparadas exclusivamente com ingredientes de origem vegetal in natura para diversas ocasiões do dia, de simples entradas a pratos mais elaborados como a moqueca de palmito que ilustra a capa.

 

“Não é necessário viver sob privação de prazer para ser saudável.

É preciso ser criativo e se utilizar de inteligência nutricional para desenvolver maneiras sustentáveis, embora não óbvias, de se obter satisfação alimentar no dia a dia”.

As escolhas alimentares estão recheadas de responsabilidade pelos impactos na saúde e no bem-estar de cada um individualmente, e com os nossos companheiros de jornada, sejam eles do reino animal ou vegetal. Essas escolhas co-criam o mercado e definem a pegada ecológica dos nossos hábitos de consumo.

O leitor é convidado a repensar a maneira que se dedica ao próprio corpo. “Ao nos nutrirmos, construímos o suporte para a expressão da alma e dos nossos genes e talentos inatos. Quando nos alimentamos conscientemente, demonstramos responsabilidade com nós mesmos e com o ambiente”, explica a autora, acrescentando que o grande paradoxo, portanto, é saber por que seguimos muitas vezes uma dieta nutricionalmente monótona e limitada, mesmo tendo conhecimento e oferta de alimentos saudáveis. “Em nome da falta de tempo, entregamos de bandeja para a indústria alimentícia a responsabilidade de alimentar nossas famílias. Com isso, criamos uma cultura indigesta do consumo de produtos ultraprocessados, excessivamente doces ou salgados, gordurosos, refinados, destituídos de vitalidade e de nutrientes básicos como as fibras”. Como resultado da falta de consciência alimentar e transferência de responsabilidade, colhemos uma realidade alarmante sobre uma sociedade doente. A obesidade e as doenças crônicas não transmissíveis (cardiopatias, câncer, hipertensão, diabetes mellitus, doenças cerebrovasculares, doenças renais crônicas e até depressão) limitam a qualidade de vida, a produtividade, a funcionalidade e a longevidade, causando muito sofrimento aos indivíduos e às suas famílias. Ameaçam diretamente o desenvolvimento econômico global, além de comprometerem a sustentabilidade dos sistemas de saúde em longo prazo.  Metade das crianças brasileiras está acima do peso ideal e, nos Estados Unidos, uma em cada três crianças desenvolverá diabetes até 2050. Trata-se de uma verdadeira pandemia de doenças que poderiam ser prevenidas com a conquista de bons hábitos alimentares.

“Ter uma dieta adequada é fundamental para se ter uma boa saúde e longevidade. E a saúde não é o fim, mas o meio pelo qual construímos a felicidade genuína. Consumir alimentos inadequados gera prejuízos ao organismo. Para o Ayurveda, os alimentos são considerados a causa e a cura das doenças. além disso, devemos considerar os aspectos mentais na saúde e também na geração das doenças. Na prática, pode-se observar que mais sete elementos são muito determinantes na saúde: a exposição à luz do sol (e portanto, o contato com a natureza), a atividade física, a fé, a atenção às necessidades naturais, o manejo da energia sexual, o sono e a respiração. O segredo mais simples para equilibrar todos os componentes da saúde é observar com atenção plena (ou Mindfulness, se preferir) e respeitar o relógio biológico, chamado ciclo circadiano, que determina os nossos ritmos internos, que são impactados pelos ritmos externos da natureza. Este é comandado por hormônios com impactos sobre a digestão e o sono, assim como pela renovação das células, pela temperatura do organismo e pelos sistemas imunológico, cardiovascular e reprodutivo. Tudo está integrado”, explica a autora.

O Livro

Dividido em introdução e mais 16 capítulos, o livro fala em linguagem acessível para o público leigo sobre saúde individual e coletiva; dietética; vegetarianismo; o que comer para se ter saúde e vitalidade; água e hidratação; especiarias, oleaginosas e sementes;  características das frutas, legumes e verduras; cereais integrais, tubérculos e raízes; leguminosas, óleos e gorduras; sal e açúcares. Traz, claro, 108 receitas mistas e de sopas, e cardápios para várias horas do dia. E, também, dicas para uma rotina saudável que inclui sono, atividade física, respiração, consciência, fé, digestão e meditação. Um capítulo inclui também receitas para festas.

As histórias pessoais da autora são experiências reais, genuínas e transformadoras. São relatos que atestam que a alimentação pode levar a uma mudança do estado de saúde, física e mental. Foram reunidos também, de forma prática, conteúdos básicos sobre nutrição e Ayurveda – o mais antigo sistema de saúde do mundo, originário da Índia e recentemente incorporado ao rol das práticas integrativas e complementares de saúde do SUS –, para serem aplicados diariamente de forma prática e acessível a todos aqueles que querem repensar e mudar suas ações.

O livro foi vencedor do “Gormand World Cookbook Awards” na categoria Livro Vegano.

 

Como diz a autora, “há mais mistérios entre o céu da boca e a terra do que supõem as nossas papilas”.

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